25 de outubro de 2012

ECLIPSE

Um eclipse do Sol pela Lua é chamado de eclipse solar. O tipo de eclipse solar depende da distância da Lua à Terra durante o evento. Um eclipse total acontece quando a Terra intercepta a porção da umbra da sombra da Lua. Quando a umbra não atinge a superfície da Terra, o Sol é somente parcialmente oculto, resultando em um eclipse anular. Eclipses solares paciais acontecem quando o observador se encontra dentro da penumbra. 
A magnitude da eclipse é a fração do diâmetro do Sol que é coberta pela Lua. Para um eclipse total, este valor é sempre maior ou igual a um. Tanto em eclipses anulares e totais, a magnitude do eclipse é o raio dos tamanhos angulares da Lua em relação ao Sol .
Eclipses solares são eventos relativamente breves, que podem somente ser vistos em totalidade em um trecho relativamente estreito. Sob as condições mais favoráveis, um eclipse solar pode durar 7 minutos e 31 segundos, e pode ser visto em uma região de até 250 km. Entretanto, a região onde uma eclipse parcial pode ser observada é muito maior. A umbra da Lua avança para o leste a uma velocidade de 1.700 km/h, até não interceptar mais a Terra.
Durante um eclipse solar, a Lua pode algumas vezes cobrir perfeitamente o Sol por que seu tamanho aparente é praticamente o mesmo do Sol quando vistos da Terra. "Eclipse solar" é um nome incorreto, na verdade, o fenômeno é descrito mais corretamente como uma ocultação do Sol pela Lua ou um eclipse da Terra pela Lua 



Registro histórico

O registro dos eclipses solares tem sido feito desde tempos antigos. O disco solar por ter o mesmo diâmetro aparente do lunar faz do acontecimento uma grande coincidência. Se considerarmos as distancias envolvidas quanto a abrangência do fenômeno. A perspectiva geométrica da projeção do cone das sombras umbra e penumbra em solo terreno, quando monitorada através de informações de seus habitantes, tem aplicações em agrimensura por isso as antigas nações, que se interessavam em medir as extensões de suas fronteiras comparando-as com o tamanho do planeta, passaram a se interessar pela extensão do fenômeno. Mas hoje em dia, as datas de eclipses podem ser usados para datação cronológica de eventos históricos. Um tablete de argila sírio registra um eclipse solar que aconteceu em 5 de Março de 1223 A.C.,  enquanto Paul Griffin alega que uma pedra na Irlanda registra um eclipse em 30 de novembro de 3340 AC. O registro histórico chinês de eclipses solares vai mais de 4.000 anos atrás e tem sido usado para medir alterações na taxa de rotação da Terra . O registro de um eclipse solar aparece em uma inscrição oracular em um osso da Dinastia Shang, que se estima ter acontecido em 26 de maio de 1217 AC. Registros de eclipses lunares são ainda mais antigos. Escritos em ossos oraculares e cascos de tartaruga registram cinco eclipses lunares que aconteceram durante os séculos 14 e 13 AC.




FONTE:.wikipedia.org/wiki/Eclipse#Eclipse_Solar

CORRIDA ESPACIAL

 Corrida Espacial   foi uma disputa ocorrida na segunda metade do século XX entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos (EUA) pela supremacia na exploração e tecnologia espacial. Entre 1957 e 1975, a rivalidade entre as duas superpotências durante a Guerra Fria focou-se em atingir pioneirismos na exploração do espaço, que eram vistos como necessários para a segurança nacional e símbolos da superioridade tecnológica e ideológica de cada país. A corrida espacial envolveu esforços pioneiros no lançamento de satélites artificiais, vôo espacial humano sub-orbital e orbital em torno da Terra e viagens tripuladas à Lua. A competição efetivamente começou com o lançamento do satélite artificial soviético Sputnik 1 em 4 de outubro de 1957 e concluiu-se com o projeto cooperativo Apollo-Soyuz em julho de 1975. O Projeto de Teste Apollo-Soyuz passou então a simbolizar uma flexibilização parcial das relações tensas entre a URSS e os EUA.
A corrida espacial teve suas origens na corrida armamentista que ocorreu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos capturaram a tecnologia e especialistas de foguetes avançados alemães.
A corrida espacial provocou um aumento sem precedentes nos gastos com educação e pesquisa pura, o que acelerou os avanços científicos e levou a tecnologias benéficas para a população. Algumas sondas e missões famosas incluem Sputnik 1, Explorer 1, Vostok 1, Mariner 2, Ranger 7, Luna 9, Apollo 8 e Apollo 11.

22 de outubro de 2012

Júpiter, Vênus e a Lua alinhados no céu


A noite de domingo, 25 de março, estava um espetáculo para os amantes de astronomia. Júpiter, Vênus e a Lua estavam alinhados no céu.
A foto acima é uma bela composição feita pelo canadense Rick Ellis, de Toronto. Ela é formada por 31 fotos, tiradas com 5 minutos de intervalo, cada uma com uma exposição de 5 segundos.
Lindo né?




18 de outubro de 2012

Satelites Da Terra

Um satélite artificial é qualquer corpo feito pelo homem e colocado em órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro planeta. Hoje em dia, ao contrário do que ocorria no início da história dos satélites artificiais, o termo satélite vem sendo usado praticamente como um sinônimo para "satélite artificial". O termo "satélite artificial" tem sido usado quando se quer distingui-los dos satélites naturais, como a Lua.
Atualmente estão em órbita, para além dos satélites do Sistema de Posicionamento Global, satélites de comunicações, satélites científicos, satélites militares e uma grande quantidade de lixo espacial, ou seja, não se deve se referir à satélites apenas como um meio de transporte de dados ou apenas um meio de mapear ou espionar o sistema terrestre.


                                                    TIPOS DE SATELITES
Os satélites de comunicações são satélites que retransmitem sinais entre pontos distantes da Terra. Estes satélites servem para retransmitir dados, sinais de televisão, rádio ou mesmo telefone. Os chamados telefones por satélite baseiam-se numa rede Iridium, uma rede de satélites de baixa altitude.
Os satélites científicos são utilizados para observar a Terra ou o espaço ou para realizar experiências em microgravidade. Os satélites de observação da Terra permitem estudar as mudanças climáticas, para estudar os recursos naturais, para observar fenómenos naturais, para o mapeamento de cidades e até para a espionagem (alguns foto-satélites tem o poder de aproximação de 1m de dimensão mas existem especulações de satélites secretos com maior poder de aproximação).
O Espaço é o local ideal para a realização de observações astronómicas já que a luz emitida pelas estrelas não é perturbada pela atmosfera terrestre. Por este motivo é que os cientistas optaram por colocar o telescópio Hubble em órbita junto à outros que utilizam ondas de radar para fazer o mapeamento do espaço.
O espaço é também o local ideal para se realizarem experiências em condições de microgravidade. Estas experiências são realizadas a bordo do módulo orbital do Vaivém Espacial e a bordo da Estação Espacial Internacional.
Não há estatísticas oficiais, mas estima-se que já foram lançados aproximadamente 4.600 satélites, e que apenas cerca de 500 deles continuam em funcionamento. A União Soviética foi o primeiro país a colocar um satélite no espaço, o Sputnik, em 1957.
Em primeira aproximação, o satélite é afetado por uma única força, a força gravitacional exercida no satélite pela Terra. A intensidade desta força determina-se pela Lei da Atração Universal. Por outro lado, e pela 2ª lei de Newton, a intensidade da força é diretamente proporcional à intensidade da aceleração. A aceleração tem a mesma direção e o mesmo sentido que a força gravitacional.
                                              

Planeta com quatro sóis é descoberto por astrônomos nos EUA

PH1 é pouco maior que Netuno e fica a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
Até hoje, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis.

 

Astrônomos da Universidade Yale, nos EUA, e cientistas amadores do projeto Planet Hunters (Caçadores de Planetas) identificaram o primeiro sistema planetário com quatro sóis, a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
O planeta PH1, um provável gigante gasoso pouco maior que Netuno e seis vezes maior que a Terra, orbita duas estrelas que, por sua vez, são orbitadas por outro par de astros distantes. O fenômeno é chamado de "planeta circumbinário em um sistema de quatro estrelas".
A descoberta foi feita em uma revisão de dados do telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa). Até hoje, apenas seis planetas são conhecidos por orbitar dois sóis, mas nenhum deles são circundados por um sistema binário distante, como nesse caso. Lançado em março de 2009, o Kepler tem como objetivo pesquisar exoplanetas – planetas fora do Sistema Solar – semelhantes à Terra que giram em volta de estrelas.


Planeta com quatro estrelas (Foto: Haven Giguere/Yale University)
 O PH1 dá uma volta completa ao redor das duas estrelas a cada 137 dias. A Terra, por exemplo, conclui um giro em torno do Sol a cada 365 dias – ou um ano. Um dos astros tem massa 1,5 vez a do Sol e o outro, 0,41. Já as outras duas estrelas mais afastadas ficam, em relação ao PH1, a uma distância de cerca de 900 vezes o espaço entre a Terra e o Sol.









Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/planeta-com-quatro-sois-e-descoberto-pela-primeira-vez-por-astronomos.html

Estudo aponta indício de que impacto gigante pode ter formado a Lua

Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da Terra.
A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira (17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte.
Concepção artística de uma colisão planetária mostram um impacto similar ao que teria ocorrido na Terra, levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para a história da formação dos planetas, diz o estudo.
Outras duas pesquisas sobre o mesmo assunto foram publicadas na edição online da revista "Science" desta quarta-feira (17). Cientistas da Universidade Harvard e do Southwest Research Institute, ambos nos EUA, simularam em computadores como seria a colisão de uma Terra primitiva com um grande corpo celeste, para analisar a viabilidade da teoria.
Tanto o estudo de Harvard quanto o do instituto reforçam a ideia do impacto e apontam que a teoria pode estar certa, levando em conta o formato que a Lua tem atualmente e a angulação da Terra.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/10/estudo-aponta-indicio-de-que-impacto-gigante-pode-ter-formado-lua.html

Lua azul..


Lua azul e sua magiaA Lua Azul acontece, em média:
• Uma vez a cada dois anos e sete meses;
• Sete vezes a cada dezenove anos; e
• Trinta e seis vezes num século.
• Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias.

É chamada de Lua Azul, por ser a 2ª Lua Cheia dentro do mesmo mês. É um momento fantástico para trabalhar o eu interior, a religiosidade, a intuição e potencializar os poderes psíquicos.


Favorece ainda a prosperidade e a abundância como um todo. A Lua exerce incrível influência sobre nós uma vez que nosso corpo é constituído 70% de água e, essa influência atua no corpo emocional.







Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=6216

17 de outubro de 2012

Onibus espacial

ônibus espacial oi um veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como veículo lançador e nave para suas missões tripuladas. Ele tornou-se o sucessor da nave Apollousada durante o Projeto Apollo. O ônibus voou pela primeira vez em 1981, e realizou sua última missão em 2011.
 

Naves espaciais

Uma nave espacialastronave ou espaçonave é um veículo para viagens interplanetárias, com capacidade de viajar pelo espaço exterior (acima do limite da atmosfera).
Uma nave interestelar (ou nave estelar) é uma nave espacial projetada para viajar entre sistemas solares (viagem interestelar). É um conceito muito comum na ficção científica. Os veículos espaciais que não são projetados para percursos interestelares costumam ser chamados de naves espaciais.
Phoenix landing.jpgProton Zvezda crop.jpgSpace Shuttle Columbia launching.jpg
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nave_espacial

IceBridge

                     NASA DC-8 sobre o Pacífico durante o transporte para o Chile.  Crédito: NASA / Jim Yungel
Os cientistas e membros da tripulação de voo com a Operação IceBridge, a missão aérea da NASA para estudar o gelo mudando Terra polar, estão começando outra campanha sobre a Antártida. Agora em seu quarto ano, o retorno IceBridge para a Antártida vem quase um ano após a descoberta de um rompimento da continente Pine Island Glacier.
FONTE: http://www.nasa.gov/

14 de outubro de 2012

21/12/2012 - As principais teorias


Alinhamento da Terra


Algo está pra acontecer


Vídeo chocante


 Um buraco negro devora uma estrela


Descoberto novo planeta extra-solar


Planetas descobertos revelam que é possível orbitar par de estrelas; Kepler-34b e Kepler-35b


Planeta formado em grande parte por diamante


Astrônomos americanos e franceses descobriram um planeta formado em grande parte por diamante e com o dobro do diâmetro da Terra. Outros planetas já haviam sido encontrados, mas este é o primeiro que gira em torno de uma estrela semelhante ao sol.

Planeta Venûs passa entre Sol e Terra


Planeta Vênus passa entre o Sol e a Terra

Fenômeno ajuda os astrônomos em estudos e só irá se repetir daqui a 105 anos.

Um fenômeno muito raro produziu imagens espetaculares ao redor do mundo. A passagem do planeta Vênus entre o Sol e a Terra durou seis horas e meia. Vênus foi visto como um pequeno ponto escuro se movendo sobre o sol. É um fenômeno que ajuda os astrônomos em determinados estudos, e só vai se repetir daqui a 105 anos.


O ceu está caindo


Cientistas descobrem que o "céu está caindo" em lua de Saturno

Imagem registrada pela sonda Cassini em 2009 mostra a diferença de iluminação nos hemisférios de Titã . Foto: Nasa/JPL/Divulgação

Observações feitas pela sonda Cassini-Huygens, das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA), indicam que "o céu está caindo" em uma lua de Saturno. Uma camada de neblina que cobre a maior parte da superfície de Titã caiu de uma altitude de 500 km para 380 km entre os anos de 2007 e 2010. Segundo os cientistas, a queda indica uma mudança de estação em Titã e mostra que a lua é um mundo dinâmico. Os pesquisadores acreditam que o estudo desse fenômeno pode ajudar a entender melhor a meteorologia na Terra, Marte e outros locais do Sistema Solar.
Os cientistas da Nasa afirmam que a neblina é um fenômeno comum em todo o Sistema Solar, seja na Terra ou nos polos de Marte, certas regiões de Saturno ou em Titã, onde nos impede de observar diretamente a superfície. Contudo, de acordo com Bob West, pesquisador que participa da missão Cassini-Huygens, a neblina dessa lua está se comportando de maneira incomum, nunca observada antes no Sistema Solar. Com a mudança de estação, ela simplesmente caiu para menores altitudes.
As atmosferas da Terra e dessa lua têm muitas semelhanças - como tempestades sazonais e nuvens cirros -, mas Titã tem vários aspectos incomuns ao nosso planeta: a atmosfera é muito mais massiva e densa e as camadas superiores rodam mais rapidamente que a própria rotação da lua. Além disso, ela é rica em moléculas orgânicas, mas com um ambiente muito mais frio que o nosso. A lua ainda não tem um campo magnético próprio para se proteger, mas está dentro do campo de Saturno (na maior parte do tempo). Todas essas diferenças, afirmam os pesquisadores, transformam esse satélite natural em um laboratório para entender as propriedades meteorológicas da Terra e de outros planetas.
Sete anos de primavera
As mudanças de estação em Titã estão ligadas à órbita de Saturno - um ano no planeta é equivalente a 29 anos e meio na Terra. A primavera (ou outono, dependendo do hemisfério) nessa lua começou em 11 de agosto de 2009. Voos das sondas Voyager mostram que os hemisférios do satélite natural ficam mais escuros ou iluminados - e os cientistas acreditam que isso seja causado pela quantidade da neblina no norte e no sul.
A "queda do céu" em Titã ocorreu em poucos meses e se acelerou próximo ao equinócio. A mudança na iluminação dos hemisférios dura mais de sete anos (da Terra), o equivalente a uma estação em Saturno, e se completa com o solstício em Titã. Nesse momento, o hemisfério que está no inverno fica mais escuro, devido ao aumento da densidade da neblina na região.

Imagens mais completas da Lua


Nasa apresenta imagem mais completa da Lua

Imagens divulgadas pela Nasa são as mais completas que se tem da Lua até agora. Foto: EFE

  A Agência Espacial Americana (Nasa) apresentou nesta terça-feira a imagem mais completa feita até agora da Lua, graças aos dados transmitidos pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO).
Com os 192 terabytes de dados coletados pelos sete instrumentos que compõem a sonda, a LRO configurou a imagem mais precisa do satélite natural da Terra. Como curiosidade, a Nasa explicou que essa quantidade de informação equivale a cerca de 41 mil DVDs. "Esta é uma grande conquista", garantiu Douglas Cooke, diretor-adjunto do Diretório de Missões de Sistemas de Prospecção (ESMD) da Nasa em entrevista coletiva em Washington.
A sonda LRO foi lançada ao espaço em junho de 2009 e, desde que começou a enviar suas primeiras imagens, mostrou a face oculta da Lua, desenhando um mapa completo de suas crateras. "E isso foi só o começo", assegurou Cooke. O objetivo principal da missão era buscar possíveis locais para o pouso de naves tripuladas que pudessem viajar no futuro e permitir uma prospecção "segura" e "efetiva" da Lua, mas a missão "mudou nossa compreensão científica", disse Michael Wargo, cientista-chefe de pesquisas da Lua do ESMD.
O Altímetro Laser do Orbitador Lunar (LOLA) realizou mais de 4 bilhões de medições, cem vezes mais que todos os dados enviados até agora por todos artefatos empregados pela Nasa para investigar a Lua, e que abrem "um mundo de possibilidades" para o futuro da ciência. Outro instrumento, a Câmera do Orbitador de Reconhecimento Lunar (LROC), revelou imagens detalhadas de quase 5,7 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Lua durante a fase de prospecção. A nitidez das imagens transmitidas permite distinguir detalhes nunca antes vistos.
"Com esta resolução, o LRO facilmente poderia detectar uma mesa de piquenique na Lua", disse o cientista do projeto Richard Vondrak, do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa em Greenbelt, Maryland. Os dados apresentados nesta terça-feira representam a fase de prospecção da missão, mas ainda restam dois anos de pesquisa. "Mais dois anos de maravilhas científicas estão por vir", prometeu Vondrak.

Lua órbita em Plutão


Astrônomos encontram nova lua na órbita do planeta Plutão

Duas imagens capturadas pelo Hubble mostram o sistema de Plutão (na imagem, com o nome Pluto), com seus satélites). A nova lua, P4, encontra-se à .... Foto: Nasa/Divulgação

Duas imagens capturadas pelo Hubble mostram o sistema de Plutão (na imagem, com o nome Pluto), com seus satélites). A nova lua, P4, encontra-se à direita, acima de Nix. As imagens foram feitas em 28 de junho e 3 de julho
Astrônomos, usando o telescópio espacial Hubble, descobriram uma nova lua na órbita do planeta anão Plutão, informou a Nasa nesta quarta-feira. O satélite foi designado, temporariamente, de P4. A nova lua é a menor existente ao redor de Plutão.
A recente descoberta tem um diâmetro estimado entre 13 e 34 km, muito menor em relação às outras luas. Charon (a maior delas) tem 1.043 km de diâmetro, enquanto Nix e Hydra, as outras duas, têm diâmetros que variam entre 32 km e 113 km.
"Acho que é notável que as câmeras do Hubble nos permita ver um objeto tão pequeno a uma distância de mais de 3 bilhões de milhas (5 bilhões de km)", disse Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, que liderou este programa de observação com o Hubble.
A nova lua está localizado entre as órbitas de Nix e Hydra, que foram descobertas por Hubble em 2005. Charon foi descoberta em 1978 pelo Observatório Naval dos Estados Unidos.

Novo projeto de colonizar planeta em 100 anos


EUA começa projeto para colonizar outros planetas em 100 anos

Um órgão da defesa militar dos Estados Unidos lançou um desafio público a cientistas americanos para criar uma missão de colonização de outros planetas que seria iniciada daqui a 100 anos. E, uma vez em prática, apenas a viagem ao planeta a ser colonizado levaria mais um século. O projeto chamado 100-Year Starship Study (estudo de nave espacial de 100 anos, em tradução livre), é uma iniciativa da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA. As informações são do jornal britânico The Sun.
Se a viagem iniciasse hoje, com as tecnologias disponíveis, a duração seria de 70 mil anos a bordo da nave Voyager, o veículo espacial mais rápido já criado pelo homem. Mas os cientistas esperam que ao longo dos próximos cem anos, novas descobertas reduzam drasticamente esse tempo. O destino exato ainda não foi definido, mas os planetas do Sistema Solar já foram descartados. O sistema da estrela Alpha Centauri é um bom candidato.
A agência americana está oferecendo um prêmio de US$ 300 mil para cientistas que puderem oferecer soluções a problemas práticos da missão, como o transporte dos tripulantes. Os astronautas poderiam ser congelados, ou a nave poderia transportar embriões que "nasceriam" no meio da viagem. Questões como essa devem respondidas nos próximos 100 anos.
 

Planeta mais escuro que carvão


Astrônomos descobrem que planeta é mais escuro que carvão


O planeta TrES-2b é mais escuro que a representação artística dele. Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação
O planeta TrES-2b é mais escuro que a representação artística dele.
Astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto que um exoplaneta - que fica fora do Sistema Solar - absorve mais de 99% da luz, ou seja, é mais escuro que carvão. Conhecido como TrES-2b, o planeta é um gigante gasoso que orbita sua estrela a cerca de 4,8 milhões de km e essa proximidade lhe garante uma atmosfera de cerca de 980 °C.
"TrES-2b é consideravelmente menos reflexivo (reflete menos luz) que tinta acrílica preta, então é realmente um mundo alien", diz David Kipping, astrônomo autor do artigo que descreve a descoberta.
Em comparação, o nosso maior planeta, o também gigante gasoso Júpiter, está coberto por nuvens de amônia que refletem mais de um terço da luz solar. TrES-2b é tão quente que forma substâncias como sódio, potássio e óxido de titânio, que absorvem mais a luz.
Apesar disso, a presença dessas substâncias não é suficiente para explicar a escuridão do exoplaneta. "Não está claro o que é responsável por fazer esse planeta tão extraordinariamente escuro", diz David Spiegel, da Universidade de Princeton, coautor do artigo. "De qualquer maneira, ele não é totalmente negro. É tão quente que emite um fraco brilho vermelho, como uma brasa ou as bobinas de um fogão elétrico".
A escuridão do planeta foi descoberta com medições do telescópio Kepler, que tem a capacidade de determinar o brilho de corpos distantes com extrema precisão.

Planeta Anão


Gelo e metano são encontrados em planeta anão

Cientistas encontraram gelo e metano no Branca de Neve. Esta imagem é uma concepção artística do planeta anão. Foto: Nasa/Divulgação

Cientistas encontraram gelo e metano no Branca de Neve. Esta imagem é uma concepção artística do planeta anão.
Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês) descobriram que o planeta anão 2007 OR10 - o Branca de Neve - é um mundo gelado, com cerca de metade de sua superfície coberta de gelo, que pode ter sido derivada de erupções vulcânicas. Também observaram que o planeta anão tingido de vermelho pode ser coberto por uma fina camada de metano.
"Você começa a ver esta bela imagem do que já foi um mundo pequeno ativo com vulcões e uma atmosfera, e é agora apenas algo congelado, morto, com uma atmosfera que está lentamente desaparecendo", diz Mike Brown, professor de astronomia planetária e autor principal de um artigo a ser publicado no Astrophysical Journal Letters.
O planeta anão
Branca de Neve, que foi descoberto em 2007 por Meg Schwam, orbita o Sol na borda do Sistema Solar e é aproximadamente metade do tamanho de Plutão, o que o torna o quinto maior planeta anão conhecido. Na época, Brown tinha suposto que o planeta anão era um corpo gelado que tinha quebrado ao colidir com outro planeta anão chamado Haumea, sendo então apelidado de Branca de Neve em função de sua cor presumida.
Observações posteriores revelaram que Branca de Neve não é branco e sim um dos mais vermelhos objetos do Sistema Solar. Além disso, foi verificado que sua superfície estava coberta de gelo de água. "Isso foi um grande choque", diz Brown. "Gelo de água não é vermelho". Ainda que seja comum gelo no Sistema Solar, ele é quase sempre branco.
Quaoar, descoberto em 2002 também com a ajuda de Brown, é outro planeta anão que é vermelho e coberto de gelo de água. Ligeiramente menor do que o Branca de Neve, ele ainda é grande o suficiente para ter tido uma atmosfera e uma superfície coberta de vulcões. Contudo, não poderia manter compostos voláteis - como metano, monóxido de carbono ou nitrogênio - por tanto tempo.
"Essa combinação vermelho-e-água é que me disse: metano", explica o pesquisador.
O último suspiro de Branca de Neve
"Estamos basicamente olhando para o último suspiro de Branca de Neve. Por 4,5 bilhões de anos, Branca de Neve tem estado sentado lá fora, perdendo lentamente a sua atmosfera e agora existe apenas um pouco dela à esquerda", afirma Brown.
Embora Branca de Neve mostre claramente a presença de gelo de água, a evidência da existência do metano ainda não é definitiva. Para descobrir, os astrônomos terão de usar um telescópio maior. Outra tarefa, diz Brown, é dar ao planeta anão um nome oficial, uma vez que Branca de Neve foi apenas um apelido, que agora não faz mais sentido para descrever esse objeto muito vermelho.