3 de outubro de 2012

Água na Lua?

  Os cientistas estudaram os resultados completos de uma experiência que lançou um foguete e uma sonda em uma cratera lunar no ano passado. Os impactos espalharam grandes quantidades de rocha e poeira, revelando um fascinante conjunto de compostos químicos e muito mais água do que qualquer um poderia imaginar. 

  Uma equipe liderada pela Nasa disse à revista Science que cerca de 155 quilos de vapor d'água e gelo escaparam para fora da cratera. A análise dos pesquisadores sugere que o regolito lunar, ou o solo, no lugar do impacto contém 5,6% de seu peso na forma de gelo. "É uma quantidade significativa", disse Anthony Colaprete, do Centro de Pesquisas Ames da agência espacial americana. "Está sob a forma de grãos de gelo. Isso é uma boa notícia, porque o gelo permite que se trabalhe com ele. Você não tem de aquecê-lo muito, basta deixá-lo a temperatura ambiente para tirar a sujeira facilmente."



A Lua fotograda a partir da África

Agência diz que oásis rico em água no subsolo pode ajudar a manter astronautas no satélite.


2012 O fim do mundo

    No dia 21 de dezembro de 2012, um raro alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea dará início a uma série de eventos desastrosos. São esperados terremotos, dilúvios, pragas e distúrbios eletromagnéticos que culminarão com o fim dos tempos. Não há como ignorar os sinais de que o fim se aproxima: crise econômica mundial, gripe suína, aquecimento global, alterações no ciclo solar, guerras e desigualdade. A tese catastrofista se espalha e avoluma, incendiada pela internet, e há quem acredite piamente que até 2012 o mundo irá, mas de lá não passará. Até Hollywood embarcou na onda e lança uma produção milionária em novembro explorando o tema. A origem distinta para previsões coincidentes seria a prova cabal para o fim trágico da humanidade. O rol de tragédias identificadas com a data está descrito em profecias das mais variadas culturas: oráculos romanos e gregos, o calendário maia, textos de Nostradamus.
    É assim, misturando realidade com ficção e ciência com religião, que se criou a mais nova profecia para o fim do planeta. Mas o que há de real nessa confusão de história, astronomia, astrologia e religião? “Muito pouco”, diz o professor de física da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Walmir Thomazi Cardoso. Segundo ele, o argumento que serve de base para boa parte das profecias - o alinhamento do Sol com o centro da Via-Láctea em 21 de dezembro de 2012 - é fraco. Esse fenômeno vai, de fato, acontecer, mas será mais um entre tantos outros. Para nós, humanos, ele poderá parecer inédito, porque acontece uma vez a cada 26 mil anos, mas, para o planeta Terra, que tem 4,5 bilhões de anos, já aconteceu pelo menos 173 mil vezes. “Se alguém espera que as tragédias descritas pelas profecias se concretizem por desequilíbrios astrais, está perdendo tempo”, explica Cardoso.

Regiões geladas em Vênus


Vénus tem região “surpreendentemente fria”
Vénus tem região “surpreendentemente fria”



A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou descobriu uma região“surpreendentemente fria” nas camadas mais altas da atmosfera de Vénus. A temperatura é suficientemente baixa para congelar dióxido de carbono, formando gelo ou neve carbónica.
O estudo baseia-se nos dados recolhidos pela sonda europeia Vénus Express durante cinco anos de observações. Os investigadores descobriram que, a aproximadamente 125 quilómetros da superfície deste planeta, as temperaturas podem descer aos -175 graus centígrados.
Segundo refere a ESA, Vénus é famoso pela sua densa atmosfera de dióxido de carbono e pelas altas temperaturas que esta provoca sobre a superfície. Mas essa camada, apesar do planeta se encontrar mais próximo do Sol do que a Terra, é muito mais fria do que qualquer região da atmosfera terrestre.

2 de outubro de 2012

Tornado de fogo

Tornados já são assustadores normalmente, agora imagine um de 30 metros de altura feito de fogo próximo a você? 
O surpreendente tornado de fogo foi gravado no dia 11 de setembro e, segundo especialistas, é um fenômeno meteorológico extremamente raro, que ocorre apenas quando uma coluna de ar quente entra em contato com o fogo – especialmente em pontos quentes de incêndios pré-existentes.


Os tornados de fogo costumam ter uma duração pequena, de poucos minutos. No entanto, neste caso, o cineasta Tangey afirmou que o tornado registrado demorou mais de meia hora para desaparecer. 




1 de outubro de 2012

Tempestade geomagnética



O distúrbio ocorre quando há erupções solares com ejeções maciças de massa da coroa solar e um grande fluxo de radiaçãoemitida pelo Sol atinge o campo magnético e a atmosfera da Terra. Quando fortes rajadas de vento solar alcançam a Terra, as ondas de radiação se chocam com a magnetosfera, alterando a intensidade e a direção do campo magnético terrestre. Em casos extremos pode causar quedas de energia elétrica, interferência no funcionamento dos satélites de comunicações e de instrumentos de navegação, com efeitos imprevisíveis sobre o clima. As auroras boreais e austrais são espetáculos luminosos que ocorrem com as tempestades geomagnéticas.

Aurora em outros planetas


Aurora em outros planetas


Aurora em Júpiter. O ponto luminoso no extremo esquerdo é o final do campo magnético deIo, enquanto os pontos abaixo estão relacionados a Ganímedes e Europa
Tanto Júpiter quanto Saturno também possuem campos magnéticos muito mais fortes que os terráqueos (UranoNeptuno e Mercúrio também são magnéticos) e ambos possuem grandes cintos de radiação. O efeito da aurora polar vem sendo observado em ambos, mais claramente com o telescópio Hubble.
Tais auroras parecem ser originadas do vento solar. Por outro lado, as luas de Júpiter, em especial Io, também são fontes poderosas de auroras. Elas são formadas a partir de correntes elétricas pelo campo magnético, geradas pelo mecanismo de dínamo relativo ao movimento entre a rotação do planeta e a translação de sua lua. Particularmente, Io possui vulcões ativos e ionosfera, e suas correntes geram emissão de rádio, que vêm sendo estudadas desde 1955.
Como as terrestres, as auroras de Saturno criam regiões ovais totais ou parciais em torno do pólo magnético. Por outro lado, as auroras daquele planeta costumam durar por dias, diferente das terrestres que duram por alguns minutos somente. Evidências mostram que a emissão de luz nas auroras de Saturno contam com a participação da emissão de átomos de hidrogênio.
Uma aurora foi recentemente detectada em Marte pela sonda espacial Mars Express durante suas observações do planeta em 2004, com resultados publicados no ano seguinte. Marte possui um campo magnético mais fraco que o terrestre, e até então pensava-se que a falta de um campo magnético forte tornaria tal efeito impossível. Foi percebido que o sistema de auroras de Marte é bastante parecido com o da Terra, sendo comparável às nossas tempestades de baixa e média intensidade. Como o planeta está sempre direcionado para o nosso planeta com seu lado diurno, a observação de auroras é somente possível através de espaçonaves investigando o lado noturno do planeta vermelho e nunca a partir da Terra.
Vênus, que não possui um campo magnético, apresenta também o fenômeno, no qual as partículas da atmosfera são diretamente ionizadas pelos ventos solares, fenômeno também presente na Terra.

Aurora Polar



A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao seu filho, Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul. 
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como JúpiterSaturnoMarte e Vênus. Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.

Estrela Cadente



Meteoro entrando na atmosfera terrestre.
Quem nunca fez um pedido ao ver uma “estrela cadente”?

É muito comum vermos, em noites estreladas, as chamadas “estrelas cadentes”, assim como é comum lembrarmos, que ao vermos estes corpos cruzando os céus, temos que fazer um pedido. Mas, o que são estrelas cadentes?
Estrelas cadentes não passam de um fenômeno luminoso que acontece na atmosfera terrestre ocasionada pelo atrito entre corpos sólidos vindos do espaço, os chamados meteoritos.

Os meteoritos são pedras espaciais entram na atmosfera a uma velocidade de 250 000 km/h e se incandescem devido ao atrito. Isso ocorre a uma altura de aproximadamente 50km, da superfície da Terra, e dura apenas alguns segundos. Alguns desses corpos se desintegram e ionizar o ar dando origem a um rastro luminoso. Outros, porém, atingem a superfície, algumas vezes causando estragos em casas e automóveis, esses são chamados de meteoritos, e são de grande importância astronômica.
Em uma noite escura e sem nuvens, podemos observar, cerca de dez estrelas cadentes no intervalo de uma hora, algumas com um estrondo parecido ao de um trovão bem distante.

Então lembre-se, ao fazer um pedido para uma estrela cadente você estará fazendo um pedido para uma pedra vinda do espaço que fatalmente se desintegrará.
Por Kleber Cavalcante

Planeta Água


 Planeta Água

Astrônomos do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA) confirmaram recentemente a existência de algo que já se suspeitava, e que descreveram como: “um planeta de água envolto por uma atmosfera densa e fumegante.” Isso tudo se refere a descoberta do exoplaneta, chamado GJ1214b.
A NASA explica que o GJ1214b é menor do que o planeta Urano  mas maior do que a Terra. Ele está localizado há 40 anos-luz de distância  e provavelmente tem muito mais água e também uma quantidade menor de pedras do que a Terra.
A descoberta do “Planeta Água” foi feita pelo astrônomo Zachory Berta e colegas da CfA, utilizando o Telescópio Espacial Hubble.
A atmosfera do planeta foi estudada em 2010 pelo cientista  da CfA, Jacob Bean, e seus colegas. O pesquisador afirmou na época que o composto principal da atmosfera era provavelmente a água.
Mas, as últimas descobertas (que provaram que o  planeta é verdadeiramente composto por um grande volume de água)  vieram depois que Berta e seus colegas utilizarem instrumentos do satélite Hubble para estudar o GJ1214b.
Segundo a NASA, esse planeta é como nenhum outro já visto antes, em nosso sistema solar ou qualquer outro.
Autoridades dizem que muito se falará sobre o “planeta água” nos próximos anos. A sua localização o torna um excelente candidato para estudos conduzidos pela próxima geração do Telescópio Espacial James Webb.
A imagem abaixo ilustra a visão de um artista do  GJ1214b e suas duas luas:

Camadas da Atmosfera


Troposfera


É a camada da atmosfera em que vivemos e respiramos. Ela vai do nível do mar até 12 km de altura. É nesta camada que ocorrem os fenômenos climáticos (chuvas, formação de nuvens, relâmpagos). É também na troposfera que ocorre a poluição do ar. Os aviões de transporte de cargas e passageiros voam nesta camada.
As temperaturas nesta camada podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude menor a temperatura.

Estratosfera


Esta camada ocupa uma faixa que vai do fim da troposfera (12 km de altura) até 50 km acima do solo. As temperaturas variam de –5°C a –70°C. Na estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que funciona como uma espécie de filtro natural do planeta Terra, protegendo-a dos raios ultravioletas do Sol. Aviões supersônicos e balões de medição climática podem atingir esta camada.

Mesosfera


Esta camada tem início no final da estratosfera e vai até 80 km acima do solo. A temperatura na mesosfera varia entre –10°C até –100°C . A temperatura é extremamente fria, pois não há gases ou nuvens capazes de absorver a energia solar. Nesta camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência.

Termosfera


Tem início no final da mesosfera e vai até 500 km do solo. É a camada atmosférica mais extensa. É uma camada que atinge altas temperaturas, pois nela há oxigênio atômico, gás que absorve a energia solar em grande quantidade. As temperaturas na termosfera podem atingir os 1.000°C. 

Exosfera


É a camada que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. Nesta camada as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. As temperaturas podem atingir 1.000°C. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio.
Na exosfera ocorre o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites de transmissão de informações e também telescópios espaciais.