Há muito tempo, cientistas suspeitam que um asteróide ou cometa tenha sido a principal causa do desaparecimento dos dinossauros do planeta, e do fim do período conhecido como Cretáceo, há 65 milhões de anos.
Já se chegou inclusive a descobrir uma cratera de 100 quilômetros de diâmetro deixada pelo suposto objeto extra-terrestre, na pensínsula de Yucatán, no México.
Mas suspeitas ainda recaem sobre uma grande quantidade de lava vulcânica e gás, que atingiu o que é hoje a Índia, como a principal destruidora da biologia do planeta.
O novo estudo, realizado por cientistas americanos e britânicos, comparou as quantidades de gás carbônico e analisou fósseis de plantas que "conviveram" com os dinossauros na Terra.
O número de poros que absorvem gás carbônico existentes nos fósseis indica a quantidade de gás carbônico presente na atmosfera: quanto menos poros, mais gás carbônico.
Usando computadores para simular e realizar experiências com as plantas, os cientistas perceberam que houve um aumento de até cinco vezes na quantidade de gás carbônico no fim do período Cretáceo.
"Por conta disso, a temperatura média da Terra pode ter ficado até 7,5 graus Celsius maior", explicou David Beerling, da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, responsável pelo estudo junto com pesquisadores americanos.
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